Na manhã desta terça-feira (17/12/2024), a Polícia Federal (PF), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), deflagrou a Operação Tacitus com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e relações ilícitas com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Resumo da Operação
Participação: 130 agentes da Polícia Federal e apoio da Corregedoria da Polícia Civil.
Mandados: 8 de prisão e 13 de busca e apreensão.
Locais: São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.
Motivação e Contexto
A operação tem como foco o esquema criminoso de policiais civis que recebiam propinas milionárias para:
Manipular investigações policiais;
Vazar informações confidenciais;
Fornecer proteção a integrantes do PCC;
Lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas e outros crimes da facção.
A investigação avançou após o assassinato de Vinícius Gritzbach, corretor de imóveis e delator do PCC, ocorrido em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Antes de sua morte, Gritzbach revelou nomes de policiais envolvidos no esquema em uma delação premiada.
Presos e Foragidos
Os principais alvos da operação incluem:
Fábio Baena (delegado);
Eduardo Monteiro (policial civil);
Marcelo Ruggeri;
Marcelo “Bombom”;
Rogério de Almeida Felício (foragido);
Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura (conhecido como Molly).
Crimes e Penalidades
Os envolvidos responderão por:
Organização criminosa: 4 a 8 anos de prisão;
Corrupção ativa: 2 a 12 anos;
Corrupção passiva: 2 a 12 anos;
Ocultação de capitais (lavagem de dinheiro): 3 a 10 anos.
Somadas, as penas podem ultrapassar 40 anos de reclusão para cada envolvido.
Defesa
O advogado Daniel Bialski, responsável pela defesa do delegado Fábio Baena e do policial Eduardo Monteiro, classificou as prisões como abusivas e afirmou que só se pronunciará após acesso à decisão judicial que embasou as prisões.
Origem do Nome “Tacitus”
A operação foi batizada de “Tacitus”, termo em latim que significa “silencioso” ou “não dito”, uma alusão ao modo discreto de atuação da organização criminosa e ao silêncio em torno dos esquemas ilícitos.
Impacto e Relevância
A Operação Tacitus lança luz sobre a corrupção sistêmica que atinge setores da segurança pública e a profunda infiltração do PCC nesses espaços. A exposição de policiais de alto escalão envolvidos em esquemas milionários revela a complexidade do crime organizado no Brasil.
A investigação segue em andamento e poderá resultar em novos desdobramentos, trazendo à tona mais nomes e detalhes sobre a rede criminosa.
Na manhã desta terça-feira (17/12/2024), a Polícia Federal (PF), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), deflagrou a Operação Tacitus com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e relações ilícitas com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Resumo da Operação
Motivação e Contexto
A operação tem como foco o esquema criminoso de policiais civis que recebiam propinas milionárias para:
A investigação avançou após o assassinato de Vinícius Gritzbach, corretor de imóveis e delator do PCC, ocorrido em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Antes de sua morte, Gritzbach revelou nomes de policiais envolvidos no esquema em uma delação premiada.
Presos e Foragidos
Os principais alvos da operação incluem:
Crimes e Penalidades
Os envolvidos responderão por:
Somadas, as penas podem ultrapassar 40 anos de reclusão para cada envolvido.
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